Saturday, January 29, 2005
Algumas coisas que posso dizer, enquanto outras não posso fazer
Uma das ilusões mais tolas que a maioria das pessoas nutre é a crença de que elas têm controle absoluto de suas próprias vidas. Tolice maior é achar que essa falta de controle é algo ruim. Há um timing absurdamente perfeito que rege as nossas vidas, que uns chamam de destino, eu chamo de Providência Divina e há até quem chame de acaso.
Conheci alguém com quem vivi uma puta história legal. Pretendo crer que ainda vivo uma puta história legal, ainda que num nível diferente. Com ela me realizei sexualmente, aprendi que existem benesses na intolerância (“ignorance is bliss”, sabe como é) e ainda deixei de me recostar em uns trabalhinhos bunda-mole. OK, também brigamos pra cacete e tivemos uns arranca-rabos verbais por nada. Mas quem não tem isso? Qual é, afinal, o problema de brigar um pouco? Aos politicamente corretos: ninguém está defendendo o barraco público ou a briga compulsiva. É só uma constatação que quebrar o pau de vez em quando é bom.
Pensando nessa e em outras questões cruciais nas quais ela me ajudou sem perceber (acabam sendo as melhores ajudas), só poderia ter uma enorme gratidão rebimbando nesse meu coração que está escapando dessa gaiola interiorana. Gratidão a ela, por conversar o que conversamos (assunto particular, maldito voyeur emocional!), e à Providência, que mais uma vez me entregou o que eu sequer suspeitava precisar.
Terminado esse preâmbulo formal, segue aqui o que eu realmente preciso dizer a ela:
Eu vi seus olhos me olhando com mais carinho que a maioria das outras vezes, ternura já vi em sua alma, mas a de hoje foi diferente, doce e atenciosa. Eu te vi, de perto, te abracei e desejei passar mais uma noite com você. Claro, não é nessa noite que eu vou dormir de novo ao seu lado, nós ainda não sincronizamos nossos beijos, nossas almas e nossas contas bancárias. Mas parece-me que tantos “nãos” não importam nada diante da confiança que cresceu em uma proporção que eu não experimentava há muito tempo. Aliás, pouco do que me importava antes quer me dizer alguma coisa hoje. Você me abriu os olhos para uma lentidão que eu me impunha, você me fez rir de muita bobagem e me fez gozar como eu nunca tinha gozado. E, mais de uma vez, fez com que eu me sentisse criança demais, com muito para aprender na vida e mais ainda para fazer.
As grandes mulheres têm esse efeito nos homens. Somente as grandes mulheres.
Conheci alguém com quem vivi uma puta história legal. Pretendo crer que ainda vivo uma puta história legal, ainda que num nível diferente. Com ela me realizei sexualmente, aprendi que existem benesses na intolerância (“ignorance is bliss”, sabe como é) e ainda deixei de me recostar em uns trabalhinhos bunda-mole. OK, também brigamos pra cacete e tivemos uns arranca-rabos verbais por nada. Mas quem não tem isso? Qual é, afinal, o problema de brigar um pouco? Aos politicamente corretos: ninguém está defendendo o barraco público ou a briga compulsiva. É só uma constatação que quebrar o pau de vez em quando é bom.
Pensando nessa e em outras questões cruciais nas quais ela me ajudou sem perceber (acabam sendo as melhores ajudas), só poderia ter uma enorme gratidão rebimbando nesse meu coração que está escapando dessa gaiola interiorana. Gratidão a ela, por conversar o que conversamos (assunto particular, maldito voyeur emocional!), e à Providência, que mais uma vez me entregou o que eu sequer suspeitava precisar.
Terminado esse preâmbulo formal, segue aqui o que eu realmente preciso dizer a ela:
Eu vi seus olhos me olhando com mais carinho que a maioria das outras vezes, ternura já vi em sua alma, mas a de hoje foi diferente, doce e atenciosa. Eu te vi, de perto, te abracei e desejei passar mais uma noite com você. Claro, não é nessa noite que eu vou dormir de novo ao seu lado, nós ainda não sincronizamos nossos beijos, nossas almas e nossas contas bancárias. Mas parece-me que tantos “nãos” não importam nada diante da confiança que cresceu em uma proporção que eu não experimentava há muito tempo. Aliás, pouco do que me importava antes quer me dizer alguma coisa hoje. Você me abriu os olhos para uma lentidão que eu me impunha, você me fez rir de muita bobagem e me fez gozar como eu nunca tinha gozado. E, mais de uma vez, fez com que eu me sentisse criança demais, com muito para aprender na vida e mais ainda para fazer.
As grandes mulheres têm esse efeito nos homens. Somente as grandes mulheres.